sexta-feira, 29 de junho de 2012

Proposta de calendário aprovada na assembleia, em 26 de junho de 2012


· 02/07 – Reunião Comando de Greve (de 9 h às 12 h)
           Debate sobre Carreira (de 14h às 17h)
           Dia previsto para que o Governo apresente uma proposta para as Entidades em Greve.

· 03/07 – Assembleia de Greve no Colégio Pedro II (9h)
· 07/07 – Ato da praia de Copacabana (em organização)






quinta-feira, 28 de junho de 2012

Professores e alunos da rede federal fazem protesto no Centro do Rio


























Esclarecimento sobre a aprovação de 10% do PIB para a educação


Uma importante vitória do movimento social foi conquistada nesta terça feira: a comissão especial do PNE aprovou um destaque que destina 10% do PIB para a educação em um prazo de 10 anos. Mas, "nem tudo são flores". Veja o alerta que faz a Auditoria Cidadã da Dívida, lembrando que esperar 10 anos e correr o risco de que gastos externos sejam computados como educacionais podem, na prática jogar esta conquista no lixo. É preciso manter a mobilização para que o texto seja melhorado no Senado e garantir que o executivo não vetará esse item (como fez com o PNE passado)

Para mais informações, vejam o link abaixo que contém uma nota da Auditoria Cidadã da Dívida:

Esclarecimento sobre a criação de cargos

http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=26/06/2012&jornal=1&pagina=2&totalArquivos=120


A sanção da Lei 12677 não resolve problema da falta de concursos.

Nesta segunda feira, a presidenta Dilma Roussef sancionou a Lei 12677 (antigo PL2134) que cria 24.306 cargos de professor para a Educação Básica Federal e 27.714 cargos técnicos para toda área da educação federal (superior e básica). Essa é uma importantíssima vitória, já que esta Lei foi uma conquista da greve passada que tramitou lentamente pela Câmara dos Deputados e só acelerou "seu passo" no Senado e foi sancionada rapidamente depois que a greve da educação federal foi deflagrada. Contudo, isso não responde às nossas reivindicações enquanto o governo federal não apresentar o cronograma dos concursos para o provimento destas vagas. Vejam o que diz o artigo 2º da referida Lei 12677:

"o provimento dos respectivos cargos e funções gratificadas dependerá da existência de instalações adequadas e de recursos financeiros necessários ao seu funcionamento."

Ou seja, enquanto não houver negociação, ficaremos à mercê da boa vontade do governo para prever no orçamento os recursos necessários para a realização dos concursos. Importante notar que a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) já está em processo de elaboração e, caso o governo, não inclua nesta LDO os recursos para tais concursos, eles só deverão ser realizados em 2013 para nomeação apenas em 2014. Temos que garantir:

1 - que os recursos sejam previstos na LDO.

2 - que os concursos seja realizados ainda este ano.

3 - que o governo garanta a nomeação destes concursados para o início do ano letivo de 2013.

Portanto, comemoremos apenas a vitória parcial e tenhamos certeza de que a Luta Continua!

MARCHA DA EDUCAÇÃO,SAÚDE E SERVIDORES




quinta-feira, 21 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Carta de Ítala, mãe da Sofia do 1° ano após nossa reunião.

Gente, professores e funcionários convidaram pais do Ensino Fundamental para explicar por que professores, funcionários e os alunos do Pedro II (em assembleia própria, na segunda-feira) aderiram à greve nacional. Estive lá ontem, e trago um relato a vocês.
Um resumo da atual realidade do colégio:
O quadro docente do Pedro II tem 940 professores, sendo que 250, quase um terço deles, são temporários, contratados avulsos para suprir a falta de concursos. É gente capacitada, mas que vai embora no meio do ano letivo, ou porque o contrato acaba ou porque não aguenta o tranco, deixando as turmas sem aula de matemática por meses, até que se tape o buraco com outro temporário, e assim vai.
Isto se agrava com o número crescente de vagas abertas por aposentadoria - é uma instituição antiga e o quadro só faz envelhecer, sem renovação - e com a expansão da rede, estimulada pelo governo federal.
O Pedro II não se resume mais às tradicionais do Centro, São Cristóvão e Humaitá. São hoje 14 unidades. Mas a política de expansão só investe em prédios. A estrutura humana é a mesma para atender às 14 unidades Pedro II, espécie de franquia de boa escola pública.
No campus Realengo, de toda a equipe docente, apenas dois (2) são concursados. De 17 contratados temporários, sete deixaram as turmas no meio do caminho.
O sucateamento atinge ainda o quadro de funcionários. Técnicos administrativos cuidam de planilhas só quando não estão no pátio, porque não há inspetores, assistentes de professores, vigias. 
Enquanto servidores do município e de qualquer empresa têm reajuste anual para pagar a inflação, os federais da educação não têm data-base, que garantiria a reposição de perdas. Então, veem subir o aluguel, o pão, o ônibus, a mensalidade escolar com o mesmo salário no fim do mês.
Depois de negociação no ano passado, após 52 dias de greve, o governo se comprometeu a criar finalmente o plano de carreira, dar 4% de reajuste no salário-base e abrir concursos para contratar novos professores e funcionários. Mas o acordo não foi cumprido e nada mudou. Se o governo não assinar estas medidas até agosto, não poderão entrar em vigor para o ano que vem.

A greve de professores e funcionários foi decidida por votação. Com crise de consciência por saber que, parando as escolas, quem sai mais prejudicado é o aluno, mas admitindo não ter outra ideia melhor, os professores e funcionários buscam mobilizar a sociedade, NÓS, para que o governo atenda às justas reivindicações, e esperam nosso apoio.
Na próxima terça, dia 26, há outra assembleia, na unidade São Cristóvão, às 9h. Podemos participar, apesar de não termos direito a voto, expressando nossa angústia e dando sugestões para que a negociação ande rápido - escrevendo pros jornais, nas redes sociais, cobrando os deputados federais, o ministro Mercadante, a presidente Dilma, mobilizando o maior número possível de pessoas numa Primavera da Educação.
O movimento é nacional, está forte, então a essa altura nos cabe pôr a boca no trombone pra ajudar. Ações possíveis:
• Participar de atos públicos
• Mandar cartas aos jornais
• Fazer barulho nas redes sociais
• Ligar para a Ouvidoria do MEC
• Escrever para os deputados federais
• Organizar abaixo-assinados
Professores e funcionários reconheceram e pediram desculpas por não terem nos mobilizado e informado antes, e criaram um blog para divulgar notícias da mobilização - http://pedrinhohumaita.blogspot.com.br/
Hoje haverá Ato Unificado da Educação, na Grande Marcha da Cúpula dos Povos, saindo às 13h da Rua Primeiro de Março (Assembleia Legislativa, em frente ao Menezes Cortes), rumo à Candelária (lá, às 15h). Convocam a participação de todos, usando roupas pretas. 

O PII Humaitá está com 70% de adesão à greve - incluindo todas as turmas de 1o ano. No ano passado, o Pedrinho manteve as aulas, mas marcou atos e acreditava na participação dos pais, que não apareceram. Na reunião de ontem havia pelo menos 100 pessoas, incluindo professores que votaram contra a greve, e o clima natural de apreensão e cobrança pela volta às aulas foi dando lugar a um compromisso geral de mobilização, de "o que podemos fazer para ajudar", enquanto eles se comprometeram, além da reposição das aulas, acolher as crianças na volta e minimizar as perdas.
Acredita-se que, com a força do movimento nacional, esta seja curta. 
As aulas serão repostas. Assim que terminar professores e direção vão fazer o calendário de reposição, e seremos informados. 
Sobre a aprendizagem: alfabetização é um processo que não termina em um ano. O que as crianças aprenderam não se perde, e devemos estimular que leiam, façam as atividades aos poucos, palavras cruzadas, continuem estimulados. 
Sobre férias: impossível prever quanto tempo vai durar a paralisação, é uma greve nacional. Podemos acompanhar a evolução pela imprensa, pelo blog. As assembleias gerais determinam a continuação ou fim da greve. A próxima assembleia é terça, dia 26. 
Festa junina: a ideia da diretora é adiar para agosto, disse a Marialda na reunião que tivemos sobre entrada e saída. 
Vamos usar os canais de que dispomos pra que nossos filhos voltem logo para a sala de aula, e que a escolha que fizemos por uma educação pública de qualidade seja garantida. Um abraço a todos!
Itala

terça-feira, 19 de junho de 2012




Em defesa da educação e da saúde públicas, docentes, servidores técnico-administrativos e estudantes das instituições de educação em greve, e diversos movimentos sociais vão realizar uma concentração nesta quarta-feira, dia 20, às 13 horas, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). De lá, os manifestantes vão sair em coluna para a Grande Marcha dos Povos contra a mercantilização da vida, que se concentrará na Candelária.

Na semana passada, o ato “Educação e saúde pública: namore essa idéia” reuniu mais de cinco mil pessoas no Centro do Rio. A idéia é que o ato desta quarta-feira repita o sucesso, para se incorporar com força no grande ato unificado da Cúpula dos Povos.



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